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Sínodo: o direito de voto e o papel das mulheres na Igreja

Foto: Pixabay

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17 Outubro 2018

Para o Pe. Arturo Sosa, “se há um mal-estar, é um sinal de que algo não está certo e pode ser uma oportunidade para identificar um caminho e seguir em frente”.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada em Corriere della Sera, 16-10-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eppur si muove. A questão é antiga, o papel das mulheres na Igreja para além das belas palavras vazias. Mas, desta vez, no Sínodo, o “mal-estar” é tangível, e as vozes que o expressam se engrossam. E não se trata apenas do abaixo-assinado online de algumas organizações eclesiais que já recolheram mais de 5.000 assinaturas e pedem o direito de voto para as (poucas) mulheres presentes na assembleia.

As coisas também se movem dentro. Aliás, bastou uma pergunta, muito simples, dirigida durante o briefing cotidiano com os jornalistas aos três superiores mais importantes das ordens religiosas masculinas, isto é, o mestre geral dos dominicanos, Bruno Cadoré, o ministro geral dos franciscanos conventuais, Marco Tasca, e o padre geral dos jesuítas, Arturo Sosa Abascal: “Diz-se que as mulheres não votam porque é o Sínodo dos bispos, mas, além dos bispos, também fazem parte dele os religiosos: então, por que os superiores das ordens masculinas têm direito a voto, e as superiores das femininas não?”.

Seguiu-se alguns segundos de silêncio, olhares cruzados daqueles que, com efeito, se perguntavam a mesma coisa, até que o Pe. Sosa, o geral dos jesuítas, disse: “Se há um mal-estar, é um sinal de que algo não está certo e pode ser uma oportunidade para identificar um caminho e seguir em frente”.

No fundo, a palavra grega “syn-odós” significa literalmente caminhar juntos ao longo da mesma estrada: “A reforma da Cúria que o Papa Francisco está fazendo quer aprofundar a sinodalidade da Igreja, e eu acho que, nessa direção, poderão ser produzidas mudanças”.

O dominicano Cadoré, por sua vez, lembrou que “80% da vida consagrada é feminina”, e que o Sínodo em si não está ligado à “ordenação presbiteral”, isto é, ao ser padre.

E o Pe. Tasca recordou que, na tradição franciscana, os frades não sacerdotes (como o próprio São Francisco, aliás) também podem ser superiores locais, provinciais e gerais, embora, para elegê-los, ainda devem pedir a permissão da Santa Sé.

“Não somos de segunda categoria”

Participam do Sínodo 267 Padres sinodais com direito a voto, entre cardeais, bispos, patriarcas e religiosos. Entre os 23 “especialistas” e os 49 “auditores” que podem falar, mas não votam, as religiosas são sete (seis auditoras e uma colaboradora do secretário especial do Sínodo) e vêm da França, dos Estados Unidos, Coreia, China, Itália, Espanha e Quênia.

“Mas não nos sentimos participantes de segunda categoria”, explicou a Ir. Alessandra Smerilli, professora de Economia na Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação Auxilium. E a Ir. Sally Hodgdon, estadunidense, superiora geral e vice-presidente da organização internacional da qual pertencem 3.000 superiores de congregações femininas: “Eu acredito que, no futuro, poderemos ver mudanças. Certamente, em Roma, tudo caminha muito lentamente...”. A Ir. Maria Luisa Berzosa, espanhola, diretora do Fe y Alegría, não manda dizer: “Voto ou não voto, para mim não é essa a questão. Existe um problema de participação. Eu imaginava que seríamos poucas mulheres no Sínodo, mas não tão poucas”.

O abaixo-assinado

O texto do abaixo-assinado (disponível aqui) observa que “dois irmãos religiosos, mas nenhuma irmã religiosa, membros do atual Sínodo sobre os jovens, podem votar”.

E continua: “Exortamos os bispos, cardeais, a liderança do Sínodo dos bispos e o papa a fazer com que as mulheres e superioras religiosas, trabalhem e votem do mesmo modo, junto com seus irmãos em Cristo nas reuniões do Sínodo dos bispos”.

O documento foi assinado por algumas organizações internacionais envolvidas há anos no tema: Catholic Women Speak, Donne per la Chiesa, FutureChurch, New Ways Ministry, Quixote Center, Rapport, Voices of Faith, We Are Church International, Women’s Ordination Conference, Women’s Ordination Worldwide.

A Ir. Alessandra Smerilli considera: “Quem acha que isso deve ser feito, é bom que o faça. Existe um processo de abertura contínua, e muitas pequenas peças podem ajudar nesse caminho”.

As palavras de Marx

Um sinal importante veio do cardeal Reinhard Marx, um dos purpurados mais influentes e próximos de Francisco, presidente da Conferência Episcopal Alemã e membro do Conselho dos nove cardeais desejado pelo papa: é preciso aumentar a presença feminina nos papéis de “liderança” da Igreja para “despedaçar os círculos clericais fechados”, explicou.

O cardeal também se referiu aos escândalos de pedofilia no clero e ao recente estudo promovido pelos bispos alemães: “As estruturas clericais e o modo clerical de guiar a Igreja contribuíram com um abuso tão maciço e com o seu encobrimento”. E é notável que as suas reflexões tenham sido publicadas no L’Osservatore Romano.

O jornal da Santa Sé, em um artigo intitulado “Finalmente, a voz das mulheres”, observava que, “durante as congregações gerais”, isto é, as reuniões plenárias do Sínodo, levantou-se nesses dias “uma voz em favor do aumento da presença e de um maior envolvimento feminino nos papéis de decisão da Igreja e do Vaticano”.

O cardeal Marx, no seu discurso, explicou que, se “a Igreja quer defender a dignidade das mulheres, não é suficiente repetir os respectivos textos magistrais: é preciso enfrentar as perguntas muitas vezes incômodas e impacientes dos jovens sobre a igualdade de direitos das mulheres na Igreja”.

E concluiu: “Por uma questão de credibilidade, é preciso aumentar muito mais as mulheres em cargos de liderança em todos os níveis da Igreja, da paróquia à diocese, passando pela Conferência Episcopal e pelo próprio Vaticano. Realmente é preciso querer e fazer isso, porque a impressão de que a Igreja, quando se trata de poder, em última análise, é uma Igreja masculina deve ser superada tanto na Igreja universal quanto aqui no Vaticano”.

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